8 de ago. de 2010

Carta aberta ao meu amigo (1)

Olá!


Não espere palavras bonitas ou um texto bem escrito.
Não que você não mereça as palavras ou o tempo dedicado à um bom texto…
Daqueles que ficam meses num rascunho e que são revistos de tempos em tempos em que se acrescenta uma frase, troca-se uma palavra ou faz-se ela ajustar melhor no parágrafo.
Aliás, se tem alguém que merece tempo e dedicação é você.
Estou te escrevendo só pra que saiba que eu sinto sua falta.
Sinto falta de nossas conversa intermináveis madrugada a dentro.
Dos teus textos enormes e de sua paciência com a quantidade de interjeições nos meus (não menores que os seus).
Tenho sentido falta de todas as coisas que gostaríamos de ter feito juntos e não pudemos…
Sinto vontade de gritar a todos o meu amor por você.
É amor sim, talvez alguns se espantem em ler esta palavra numa carta minha à você.
Mas sei que não se espantará, já que aprendemos juntos o quanto amor não está limitado ao que eles dizem por aí.
E quando me pego assim sentindo raiva e ciúmes por me privarem de você, também me sinto mesquinha e egoísta.
Muito egoísta!
Por me sentir assim em relação a você, e também por tantas vezes eu ter privado os outros de pessoas especiais pelo meu medo… (não ousaria compará-las à você).
Eu tenho medo de perder quem eu amo. Isso sempre aconteceu comigo e poucas pessoas entendem isso como você.
Mas escrevi para não esperar palavras bonitas ou um texto bem escrito, porque este aqui veio como que uma explosão, um sentimento intenso e de uma verdade incontestável.
Eu explodo com pouca frequencia. E você bem sabe… Mas sabe também da intensidade destas explosões...rs
De repente eu me dei conta do quanto viver, pelo menos o meu viver, tem sido um eterno conjugar do verbo errar.
Nada de novo nisso, acontece que percebi as pessoas que permanecem neste meu viver tem a estranha compaixão de relevar os meus erros e minhas falhas e me felicitar pelos acertos mais banais.
Acho que isso tem muito de amor não?
E amor não é pra qualquer um.
E amor não se agradece, só se retribui ou não (quase sempre no primeiro erro).
Então, este texto é só pra dizer mesmo que EU TE AMO!


PS: Este não tem licença poética. É só verdade.

Um comentário:

Antonio Castro Jr disse...

bonito texto, já que ninguém comenta, comento eu!